30/08/2017

PN Serra dos Órgãos: Travessia Petrópolis x Teresópolis

Depois de muita espera, com direito a uma tentativa frustrada, finalmente tive condições de fazer a tradicional Petrô-Terê, a travessia da Serra dos Órgãos. Época escolhida foi o mês de agosto, tido como um dos melhores para fazer essa (e qualquer outra) travessia. Como as vagas são concorridas neste período de inverno, principalmente aos sábados, optei por inicar a travessia no domingo, fazendo o roteiro clássico de 3 dias.


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Numa manhã de sábado parti de BH rumo a Teresópolis, optei por ir de moto e deixá-la no ponto final. Já tinha toda a logística na cabeça - e escrita num papel por via das dúvidas. rs (mais detalhes sobre a logística no fim da postagem). Depois de pernoitar no Abrigo de Montanha do Dani, que fica bem próximo a portaria de Petrópolis, iniciei a travessia numa manhã de domingo com céu limpo e Sol forte.

1º dia: Portaria Petrópolis x Abrigo Açu


A viagem de ônibus entre Teresópolis e Petrópolis não me fez muito bem, então optei por dormir bastante e não colocar o despertador pra tocar. Não imaginei que acordaria muito tarde, mas quando olhei no relógio já passava das 9:15. rs. Então rapidamente ajeitei a cargueira e tomei meu café. Passei na casa do Dani para a despedida e ele me acompanhou até a estradinha, me contando sobre os picos que existem na região do vale do rio do Bonfim.


Sem muitas delongas tratei de ir logo caminhando até a portaria do parque, pois não sabia como seria a subida até o Abrigo do Açu. Da casa do Dani até a portaria são cerca de 1,5km, passando pelo bairro rural do Bonfim e diversos plantios de alface.


O trajeto entre Teresópolis e o bairro de Bonfim foi bem conturbado e acabei esquecendo meu celular em um dos ônibus (mas recuperei ao fim da travessia!), nele estava o e-mail com a confirmação de pagamento do ingresso e os serviços. Achei que teria problemas ao ingressar no Parque, correndo o risco até de ser barrado ou pagar tudo de novo, mas na portaria de Petrópolis há internet e o funcionário da Hope que me atendeu imprimiu um novo comprovante.

Visual do Vale do Rio Bonfim


Tudo certo, comecei a caminhada às 10:10. O trecho inicial parece uma caminhada no bosque, vou subindo lentamente, por um trecho bem sombreado e repleto de água. A minha esquerda o Rio do Bonfim, que me acompanha por 2,5km, até a trilha dar uma guinada para o sul e começar uma forte subida pelas encostas do vale.


Neste ponto em que a trilha se afasta do rio há uma bifurcação, à esquerda o caminho desce em direção a cachoeira Véu da Noiva. Consultei o GPS e vi que a cachoeira ficava uns 400 metros abaixo. Não era muita coisa, mas como ainda me recuperava da Serra Fina e não entraria na água, decidi deixar pra uma outra ocasião.


Depois de uma parada para descanso e um lanche rápido, por volta das 11:10 deixei a bifurcação para a Véu da Noiva e comecei uma subida chata, em zigue-zague. Em menos de 1km ganho mais de 200 metros de elevação e chego a um discreto mirante para o vale do Bonfim, à direita da trilha. Rápida parada para contemplação e pé na trilha. Às 11:39 chego à Pedra do Queijo, depois de percorrer 3,6km e ganhar 526m de altitude. Mais uma paradinha para descanso, enquanto contemplo o belo vale do Bonfim. Na outra vertente do vale, tento reparar se há alguma trilha visível acima da cachoeira Véu da Noiva, pensando na rota que leva ao Morro do Cubaio.


Depois da Pedra do Queijo, o relevo dá uma ligeira estabilizada e chego no único trecho de descida antes do alto da serra, que é bem curto. Volto a encarar um aclive moderado e às 12:27 faço uma parada para almoço no Ajax, que é um ponto de água logo após a metade da rota. Abasteci minha única garrafinha e almocei junto com um grupo que estava descendo a serra. Logo chegaram outras pessoas também descendo.


Descansei um bocado, pois adiante enfrentaria a mal falada Isabeloca, uma subida moderada que passa numa espécie de drenagem de água, com muitos degraus. Felizmente não sofri tanto para subir, já acostumado com esses tipos de subida aqui pras bandas do Espinhaço, e rapidamente alcanço o trecho mais suave da subida, que é relativamente novo e vai acompanhando as curvas de nível da Serra dos Órgãos.

Alto do chapadão


Às 13:29 chego ao topo do que é chamado de chapadão, mas que não tem nada de plano ou chapado. rs. O GPS marca 1.995m de elevação. Se no fundo do vale tinha um céu azul com poucas nuvens, agora uma nuvem baixa tomava conta da região. Olhando para o norte conseguia ver um pouco do vale do Bonfim, mas para o sul não tinha visual algum. Adiante (leste), conseguia visualizar os morrinhos que precisava enfrentar antes de chegar ao Açu.


Pela cumeada a trilha alterna descidas curtas com subidas leves e extensas. A trilha segue, em grande parte, por lajes rochosas, mas também atravessa pequenos charcos, nascentes de vários rios da região. Depois de uma subidinha mais chata, sigo um trecho relativamente plano, até que começo uma leve descidinha. Passo por algumas pessoas e continuo por uma trilha entre tufos de capim até que um grande rocha surge a minha frente. Devido a pouca visibilidade, não notei que estava bem próximo aos Castelos do Açu.


Dei uma passeada entre as rochas, que parecem ter sido colocadas lá, e em volta do Castelo. Como o tempo estava bem fechado, com nuvens baixas, rapidamente tomei o caminho de volta ao Abrigo do Açu, onde cheguei 14:29. Depois de me apresentar aos funcionários do parque, fui conhecer o abrigo e tratei logo de preparar a janta.


O bom de ficar no abrigo (bivaque ou beliche) é que é possível reduzir drasticamente o peso da cargueira. Barraca e utensílios de cozinha não são mais necessários, já que é possível utilizar os do abrigo. Nem isolante térmico, no caso do bivaque, é necessário, já que há alguns colchonetes por lá. Porém, em caso de alta temporada, com abrigo cheio, não conte que terá colchonetes para todos, então leve seu isolante.


Estava sem muitas expectativas para o fim de tarde, com o tempo fechado, mas enquanto comia, num passe de mágica, todas aquelas nuvens desceram e aos poucos pude apreciar aquele visual fantástico da Serra dos Órgãos. Tratei logo de subir ao topo dos castelos pra apreciar ainda mais. No fim de tarde, ida ao cruzeiro, que fica a uns 10 minutos do abrigo (ou menos) para ver o por do Sol. Espetáculo!


Do Cruzeiro para os Castelos

Durante a noite o jeito foi se manter aquecido como dava, de preferência perto do fogão. rs. O quarto do bivaque estava especialmente gelado, mais parecia uma geladeira. E acabei sentindo mais frio que na Serra Fina, mas dentro do suportável.


Neste dia caminhei 8,7km.


2º dia: Abrigo Açu x Abrigo 4


Levantei um pouco antes do nascer do Sol e me dirigi ao topo de uma das rochas que formam o Castelo do Açu. O tempo estava bem aberto, com belo visual de toda a região. A nordeste, um pouco à direita dos Três Picos de Friburgo, o Sol deu as caras para aquecer um pouco daquela manhã fria. Depois de contemplar um pouco daquele pequeno espetáculo, retornei ao abrigo para o desjejum.


Raiar do dia nos Castelos

Não enrolei muito e às 7:42 deixava o Açu para enfrentar o mais belo trecho da travessia. Na saída do abrigo logo há um declive, uma passagem por um vale seco, que termina com a subida do Morro do Marco. Saí na cola de um grupo de Curitiba e acabei encontrando com o pessoal no final da subida. Começou uma subida leve e logo chego à bifurcação que leva aos Portais de Hércules, um dos visuais mais incríveis da rota. Ressalto que não é uma bifurcação comum, como o trecho é sobre lajeados rochosos, dei uma guinada para leste em um trecho que não é possível identificar corretamente, apenas seguindo o rumo de alguns totens de pedra. Do abrigo até a bifurcação foram 1,2km, percorridos em 25 minutos (com cargueira).


A descida para os Portais começa leve e vai se acentuando. O trajeto alterna trechos por lajes e entre tufos de capim, bem menores que os da Serra Fina. Aos poucos o visual do Dedo de Deus e seus companheiros vai se revelando. A orientação é puramente pelos totens, que me levam até uma forte e escorregadia descida. O ideal é largar a cargueira em algum canto da descida, mas acabei fazendo o trajeto todo com ela. Depois de descer com algum cuidado, segurando onde dava, atravesso uma estreita fenda, por onde escorre uma das nascentes do Rio do Soberbo, a fonte de água para quem vai aos Portais.


Às 8:34 chego à beira do precipício, com aquela vista clássica da Agulha do Diabo, Santo Antônio, Cabeça de Peixe, Dedo de Deus e de Nossa Senhora, e Escalavrado. Fiquei mais de meia hora por lá e certamente poderia ficar algumas horas ou dias. Como tinha reservado o bivaque no Abrigo 4, era preciso retornar. rs.


O retorno foi num ritmo lento e constante. No meio do caminho encontro o grupo de Curitiba, que chegou depois de mim aos Portais e saiu antes. No ponto da bifurcação, ao invés de seguir até o topo do morro, começo a sair pela direita, evitando mais alguns metros de subida e interceptando a trilha que desce até o Vale da Luva mais abaixo. Às 10:05 chego ao fundo do vale e começo outra subida. O trecho inicial é bem úmido e sombreado, com alguns degraus e raízes pelo caminho. Na parte final do aclive deixo aquele capão de mata atlântica para trás e continuo entre capins até alcançar a parte mais alta da trilha.

Portais de Hércules


O ponto culminante do Morro da Luva fica mais à esquerda da trilha, então não passo por lá. Começo uma descida por um lajeado até encontrar um charco, outra nascente do Rio do Soberbo. Neste ponto a trilha vai margeando o charco, passando por alguns trechos bem úmidos e outros que mais parecem atoleiros, até que escapo por um lajeado à direita da nascente. Durante a descida já é possível avistar o famoso Elevador, uma subida muito inclinada onde foi feita uma espécie de via ferrata para facilitar a transposição.


Chego ao fundo do vale às 11:38, animado para encarar o elevador. A inclinação da parede é impressionante, em alguns pontos parece superior a 70º. Fiquei imaginando como seria a transposição desse trecho em tempos antigos, quando os grampos ainda não haviam sido instalados. Sem muita dificuldade subo pela via ferrata e logo estou contornando o Morro do Dinossauro. Depois de uma curta, porém inclinada, descida, começo uma suave subida que me leva a um mirante com vista para Guapimirim. Fico algum tempo por lá e, quando vejo alguns grupos se aproximando, volto para a trilha principal.


Adiante começa uma forte descida por um lajeado que termina no Vale das Antas, último ponto de água antes do Abrigo 4. No final da descida caminho entre bambuzinhos, num local que parece já ter sido bastante usado para camping. Vejo uma trilha saindo à direita, mas sigo reto até encontrar um pequeno rego d’água, outra nascente do Rio do Soberbo. Abasteço a única garrafa que tenho e cruzo o rego, já que havia um trecho bastante pisoteado do outro lado. Logo percebo que se trata de um caminho errado, que por conta de erros passados parece uma trilha alternativa. Volto ao ponto em que a trilha bifurca e continuo pelo caminho correto, à direita de quem chega ao vale.


A trilha segue entre bambus e pequenas árvores, passando por um extenso charco que demanda bastante atenção para evitar escorregões. Continuo a subida, agora por um lajeado, conhecido como Dorso da Baleia, o aclive é razoavelmente suave. Próximo ao topo do morro passo por mais um charco, quando tudo parecia sob controle, uma escolha errada e enterro a perna na lama. rs. Aproveito a bela vista do Pedra do Garrafão para fazer mais uma parada, dessa vez pra tirar a lama e secar calça, meias e botas. O Sol estava bem forte, então não foi preciso esperar muito.


Retomo a caminhada e começo a descer. Às 13:51 faço o famoso Mergulho, uma descida com vários degraus altos, onde é preciso se agarrar em troncos, galhos, raízes e no que for possível para conseguir descer com segurança. Com o tempo seco é relativamente tranquilo, na chuva é preciso ficar atento quanto à aderência do terreno.


Depois do Mergulho começa outra parte famosa da travessia, a subida do Cavalinho. Recentemente deram uma melhorada no trecho, atenuando uma parte da subida. Depois de algumas voltas, enfim, entro numa espécie de canaleta, na face norte da Pedra do Sino. A subida é apertada entre o paredão da Pedra do Sino e o precipício. De degrau em degrau vou subindo até que chego à base do Cavalinho, um degrau mais alto que exige alguma técnica na hora da transposição. Como estava sozinho, me aproximei o máximo possível da pedra. Não havia possibilidade de subir com a cargueira nas costas, então a posicionei em cima da rocha à esquerda, de uma forma que ela ficasse parada e não rolasse barranco abaixo. Com a cargueira estabilizada, subi um degrau em direção ao Cavalinho, de modo que foi possível agarrar a cargueira e jogá-la por cima da pedra. Em seguida montei no Cavalinho e passei para o outro lado.


Pedra do Sino (esq) e Garrafão (dir)

Escrevendo parece fácil, mas na hora não é tão simples com um precipício à esquerda. rs. Ainda assim foi pra mim o ponto alto - e mais divertido - do segundo dia de travessia. Para aqueles temerosos quanto ao Cavalinho, em conversa com um funcionário do PARNASO, fiquei sabendo que o próximo ponto da travessia a receber alguma melhoria será este.


Vencido o Cavalinho, mais alguns degraus e outra passagem estreita, chamada de Coice, mas que não demanda tanta estratégia para superada, basta passar a cargueira primeiro. No final da canaleta há uma escada de ferro fixada nas rochas, depois o relevo e o terreno ficam mais amistosos.


Às 14:27 chego à bifucarção que leva para a Pedra do Sino e, em menos de 10 minutos, chego ao cume: 2.257m (GPS). Mesmo com o vento gelado que soprava sem parar, fico por lá um bom tempo, apreciando a vista dos Três Picos, da Baía de Guanabara e da Baixada. O tempo estava excelente e da Pedra do Sino ainda era possível avistar o Pão de Açúcar, distante mais de 55km (em linha reta). Depois de alguns minutos por lá resolvo descer, chegando ao Abrigo 4 às 15:22.


O final da tarde foi reservado para lavar minha camisa e fazer a janta. O grupo de Curitiba chegou disposto a retornar ao Sino para ver o por do Sol, deixei pra uma próxima, rs. Algumas pessoas apareceram por lá até o fim da tarde. Desta vez o quarto do bivaque estava mais agradável e pouco lembrava a geladeira do Abrigo do Açu. Durante a noite um pulo rápido na Pedra da Baleia, a cerca de 5 minutos do abrigo, para curtir um pouco da noite e ver as luzes da baía.


Neste dia caminhei 11,5km.


3º dia: Abrigo 4 x Portaria Teresópolis


Mais uma vez acordei antes da aurora do dia. Vesti as 3 camadas de roupa e fui para a Pedra da Baleia, acompanhar o nascer do Sol. De camarote acompanhei outra vez este espetáculo diário. Outra vez o Sol apareceu à direita dos Três Picos e começou a esquentar uma manhã gelada de inverno, com pouquíssimas nuvens.


Retornei ao abrigo e ajeitei a cargueira antes do desjejum. No café, meu objetivo foi comer quase tudo que ainda restava de comida rs. Às 8:01 me despedi dos que ficaram no Abrigo e iniciei a descida para Teresópolis, tendo como companhia o Ramon, morador de Terê que havia subido na tarde anterior para a Pedra do Sino.


Sol nascendo na Pedra da Baleia

O último dia de travessia, da forma clássica, é composto apenas por uma longa descida. O trecho, em quase toda sua totalidade, é cercado pela viçosa vegetação de mata atlântica, possuindo uma bela sombra, microclima muito agradável e pouquíssimo visual para além das árvores. Descemos num ritmo constante, com poucas paradas. Depois de muito zigue-zague em meio à mata, chegamos à Cachoeira Véu da Noiva (quanta criatividade!) às 10:01, depois de ter percorridos 8,1km e passado por dois pontos de água.


No trecho final da trilha segue próxima ao Rio Paquequer. Já se aproximando da barragem a terra batida dá lugar a uma espécie de calçamento de pedras, que torna a caminhada um pouco mais chata. Às 10:53 cruzamos uma porteira e chegamos ao estacionamento mais avançado do parque, onde havia deixado minha moto. Havia alguns carros por lá e várias pessoas, no que me parecia ser algum evento da Deuter. Era o fim da belíssima travessia pela Serra dos Órgãos, onde fui premiado com um tempo aberto e visual sensacional da região.


Da barragem até a portaria de Terê são cerca de 3km por uma estradinha de calçamento interna do parque, trecho dispensável da travessia. Dei uma carona para o Ramon até a saída do PARNASO, dei baixa na portaria e fui em busca de um almoço em conta. Depois de almoçar e resgatar meu celular na empresa de ônibus, hora de retornar a BH, onde cheguei ao final da tarde.
Embrenhando na mata atlântica no vale do Rio Paquequer


Neste dia caminhei 10,3km.


DICAS E INFOS:


De uma forma geral, a travessia pela Serra dos Órgãos possui dificuldade moderada, sendo o Mergulho e o Cavalinho trechos mais complicados e que exigem uma perícia maior por parte do montanhista. Sem dúvida pode ser feita por iniciantes na atividade, desde que tenham algum condicionamento físico e que acompanhados por pessoas mais experientes.


Em relação à navegação é uma trilha fácil de se seguir, desde que o tempo esteja favorável. Mesmo nos trechos sobre rochas é possível perceber o desgaste provocado pelo fluxo de pessoas. Caso o tempo esteja muito ruim e com visibilidade baixíssima, o melhor é contar com um GPS e tracklog carregado.


Para ingressos, tarifas e vagas disponíveis, consulte o site do PARNASO. Nos meses de inverno é difícil encontrar vagas de pernoite na sexta ou sábado.


Seja qual for seu nível de experiência, aproveite a comodidade e escolhe bivaque ou beliche como forma de pernoite. Assim é possível fazer a travessia muito mais leve já que, além da barraca, também não é preciso levar utensílios de cozinha.


Boa disponibilidade de água pela rota, não sendo necessário carregar mais que uma garrafa de 1L.


Se fizer no inverno, esteja preparado para o frio. Durante este período as temperaturas, comumente, rondam os 0ºC. Consulte a previsão para a região pesquisando no Google “Temperatura Pedra do Sino”.


COMO CHEGAR:
Como é o normal de uma travessia, o ponto inicial e final são em lugares distintos e relativamente distantes. Só que diferente da maioria das travessias, tanto o início como o fim são em áreas urbanas e com acesso a transporte coletivo regular, facilitando a logística.


Petrópolis é a maior cidade, onde a possibilidade de integração para outras cidades e regiões do país é maior. Se fizer a travessia utilizando transporte coletivo, para retornar a Petrópolis utilize a Viação Teresópolis. Ônibus diários com intervalo de 2h entre cada viagem.


Se preferir utilizar transporte particular, são duas formas de planejar a logística:

  1. Deixar o veículo na portaria de Teresópolis, onde há estacionamento interno do Parque. Da portaria é preciso tomar um ônibus ou táxi até a rodoviária de Terê (5km), de onde saem os ônibus da Viação Teresópolis. Compre a passagem para Itaipava e desça em frente ao terminal rodoviário de lá. No terminal de Itaipava pegue a linha 700 (ou outra, se tiver) para o terminal de Correias. Por fim, pegue a linha 611, Pinheiral-Bonfim, para chegar a portaria do PARNASO de Petrópolis. Toda essa baldeação leva PELO MENOS 2h, contando a partir da saída da rodoviária de Teresópolis.
  2. Ir de carro direto para a portaria de Petrópolis e combinar com algum funcionário do PARNASO para deixar o carro em Teresópolis OU fazer toda a baldeação descrita acima no final da travessia. Lembrando que esse “serviço” de levar o carro para Terê é um combinado com um funcionário do parque ou terceiro, não existindo nenhuma espécie de seguro ou coisa parecida. Em agosto/2017 o valor cobrado por determinado funcionário era de 150$ + taxa de estacionamento em Teresópolis. Para aqueles com estômago mais sensível, recomendo combinar a entrega do carro em Terê. A estrada Petrô-Terê é bastante sinuosa, um convite para enjoos.

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